O auditor presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Pará (TJD), Antonio Barra Brito, não acatou a Medida Cautelar Inominada feita pelo Clube do Remo, que pedia a anulação da partida do dia 29 de maio em que perdeu de 2 a 0 para o Independente e, por consequência, deu adeus ao Campeonato Paraense e à vaga para a Série D do Campeonato Brasileiro.
O Leão também pedia a suspensão dos jogos da final do returno entre o Galo Elétrico e o Cametá, tudo com base no fato do jogador Edilson Belém, do Independente, possuir dois registros de identificação na Polícia Civil. Dessa forma, o regional segue normalmente e o Remo continua sem agenda até o final de 2011.
“Foi uma decisão muito complicada de tomar, porque o Clube do Remo colocou a matéria de forma complexa. Para não cometer nenhuma injustiça tive que me debruçar com muito mais vagar sobre a questão colocada. Depois de analisar todo o exposto, cheguei à conclusão de que não seria acatável a pretensão do Clube do Remo”, explicou Brito que só divulgou sua decisão às 16h30 de ontem (6).
De acordo com o presidente do TJD, a reclamação do Remo estava em desconformidade com o artigo 119 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), além de considerar que faltou consistência ao material formulado pelo reclamante, citando a ausência da súmula do jogo do dia 29 de maio. (Diário do Pará)
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