O Independente desbancou os dois maiores clubes do Estado, Clube do Remo e Paysandu, além de também ter deixado para trás Águia e São Raimundo, duas equipes que têm vaga garantida no Campeonato Brasileiro das Séries C e D, respectivamente. Mas, afinal, o que o Galo Elétrico teve de diferente em relação aos outros times que disputaram o Parazão?
“Não teve nada de muito diferente. Basta pagar em dia, isso motivar o jogador”, revela o presidente do clube, Deley Santos. “O importante, aqui, é que quando chega o dia 30 de cada mês o jogador já está com o dinheiro depositado na conta. Não tem mistério, é só pagar em dia por que jogador de futebol é um profissional como outro qualquer, portanto tem de ser respeitado”, valoriza o presidente do campeão paraense.
Fora das quatro linhas, a equipe comandada pelo técnico Sinomar Naves teve um relacionamento muito bom durante todo o certame estadual, o que também foi propício ao sucesso do Galo Elétrico. De acordo com o treinador do Independente, são vários os fatores que levaram o time de Tucuruí à conquista inédita de um Campeonato Paraense. “A qualidade do trabalho, o apoio da torcida, da prefeitura... Fizemos um planejamento, então, isso tudo contribuiu para dar um resultado positivo ao nosso trabalho”, destaca.
Com uma folha salarial de aproximadamente R$ 90 mil e um time basicamente composto por jogadores da região, o Independente mostrou à dupla Re-Pa que não basta ter tradição para levantar um troféu. (Diário do Pará)
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